Vozes das sombras chamam meu nome,
Chamam meu nome soturnamente.
Sobre a sombra da luz da noite,
De baixo do veu impuro e deprimente.
Ocioso eu espero com aflita melancolia,
E de longe eu observo,
A obscena volúpia,
Vozes das sombras chamam meu nome,
Chamam meu nome soturnamente.
Erão apenas criaturas... criaturas, da noite,
Vagavam, igual a mim com a mesma sorte.
Com a mesma tragédia, elas buscabam seu fim,
Perfumados como mirra e jasmin.
E se ouvia de longe o grito das almas sofridas,
Morbidas e frias,
Tocaram em mim, sentiram minha alma fria.
Sentiram gelidamente suas almas gritarem de desespero,
Quando tocarão minha pele, mais maldita que a de um enfermo.
Vozes das sombras, chamam meu nome,
Chamam meu nome soturnamente
De longe ouvem se os gemidos angustiantes,
Um som macabro e penetrante, desse mundo
Vozes das sombras, chamam meu nome,
Chamam meu nome soturnamente,
Em baixo véu da morte, impuro e indecente...
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário