quarta-feira, 27 de maio de 2009

Cemitério


Acordei pela madrugada, algo estranho me incomodava, me levantei e vesti meu sobre-tudo, sem saber para onde ir caminhei chorando pela noite escura e fria, o que estava acontecendo comigo? Porque me lembrei de você mesmo depois de tanto tempo? como seu nome estava na minha cabeça? Sem saber nenhuma das respostas continuei caminhando... cheguei à porta do lugar mais sombrio da cidade, pulei o moru e me sentei em uma tumba... grande calma avia ali aquela hora. A noite ia alta, a luz cheia estava brilhante e mejestosa no céu, quando derepente... do nada algo aconteceu... Misteriosamente anéis de luz brilhavam ao meu redor, me sentia aquecido... olho para frente... para o lugar de onde a luz solida vinha... vejo o meu amor vir caminhando em minha direção... Aos poucos... Ela estava linda, usava um sobre tudo assim como eu, seus cabelos caiam pelo ombro... o negro dos seus cabelos e olhos fazia contraste com sua pele branca e palida... Caminhava sozinha, ela sorriu ao me ver... em minha direção ela caminhava, o que ela estava fazendo ali? Seu sorriso era lindo, a pouca luz me dava uma sensação estranha... me fazia lembrar dos nossos momentos... os nossos momentos felizes. Fecho os olhos e continuo a ve-la, não suporto e me levanto, caminho rapido na direção dela, acontece algo inevitável, a gente se beija, e aquele silêncio me dói, dói na minha alma, apesar de tudo era prazeroso, o frio, a solidão, o ar sombrio daquele lugar, os seus lábios, sua pele... Isso me fez bem, te rever te beijar me fez extremamente bem... Sinto-me feliz me sinto realizado, me sinto flutuante me sinto majestoso. Derepente me vejo novamente sozinho, olho para os lados e me apavoro. Sera que foi um sonho? Estou sentado em uma tumba, ouso o som da coruja, sinto aquele ar frio, já são três da manha, me vejo sozinho, desamparado, o que será que aconteceu? Não sei, só sei que foi magico, foi arrebatador. Quando percebo algo diferente... Olho para a minha mão sorrindo, me assusto e logo vejo aquele metal frio em minhas mãos, olho mais de perto e vejo que era a aliença que você usava. A nossa aliança... Você veio se despedir de mim não foi? Nosso ultimo escontro e você me devolve a aliança... assim como me prometeu. Agora percebo que não foi um sonho, te reencontrei aqui na morada dos mortos, mais como você sumil derepente? Não sei. Só sei que a força do meu amor me levou ate você... me levou para a nossa despedida
Te amo amor meu.

Vinícius Silvano de Rezende)

Um comentário:

  1. http://friends.myspace.com/index.cfm?fuseaction=invite.addfriend_verify&friendId=413089592

    ResponderExcluir