terça-feira, 4 de maio de 2010

Abandono


O salão de festas estava vazio, entro com os tênis nas mãos, um vento frio entra pelas antigas portas de vidro lavando as folhas secas do chão, os últimos raios solares entra pelas janelas, um ar sombrio enche todo o lugar que a tempos atrás eu dançava, dançava segurando sua cintura, dançava sentindo seu cheiro, seu toque, aquele lugar me trazia ótimas lembranças e vê-lo assim destruído e abandonado doía meu coração, porque no fundo eu sabia que estava nas mesmas condições, depois de ser usado por muito tempo fui largado para que o tempo consumisse, me sento no chão, as lagrimas descem, a minha alma dói, olho o alto, vejo o teto coberto por teias de aranhas de todos os tamanhos, procuro entre essas paredes refugio, refugio para minha alma, tento te esquecer, meu coração sangra, chora, tento te esquecer mais o teto desaba em cima de mim, me mostrando que eu preciso me reconstruir, mais qual será meu alicerce? Eu sinceramente não sei, te amo e não sei explicar

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